Semana da da Consciência Negra com Tayná Victória de Lima Mesquita.
SOBRE AS MAZELAS DE SER NEGRO NO BRASIL: DO IDEAL DE EGO À (RE)AFIRMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA NEGRA
A polícia certamente não aborda os moradores de bairros de classe média e alta - majoritariamente brancos - como abordam sujeitos negros da/na periferia, não os chamam de “Zé”, não os fazem deitar no chão, não os dizem para chamá-los de “senhor”, tampouco são agressivos ao perguntarem se esses sujeitos têm ficha policial ou estão em posse de ilícitos. Não agridem os jovens brancos de classe média e alta que vão até as favelas comprar substâncias entorpecentes, mas - muitas vezes - punem, severa e agressivamente o jovem negro da periferia que vende tais ilícitos.
Brasil e África: impossível negar essa ligação
No século XVI um total de 50.000 negros; no século XVI, o número salta para 560.000; no século XVII para 1.680.100 e durante apenas cinquenta anos do século XIX, 1.732.200 negros são desembarcados nas costas brasileiras. A partir de 1850 fica proibida a entrada de escravos negros no Brasil.(PINSKY, 2009, p.40).
SEMANA DA CONSCIÊNCIA NEGRA
ata criada para homenagear e trazer conscientização a população sobre o sofrimento e a luta dos negros brasileiros, o dia da consciência negra traz muito mais para considerar do que é possível pensar em apenas um dia. Por isso, a semana toda é dedicada a eventos de conscientização e comemoração da resistência negra no país.