Desde a época da colonização e da escravidão imposta pelos colonos portugueses, o racismo no Brasil tem sido um grande problema. Tanto isso é verdade que, de acordo com uma pesquisa desenvolvida pelo PoderData, 81% dos brasileiros dizem haver preconceito contras negros no país. Nesse sentido, podemos dizer que entender a discriminação racial no Brasil é uma condição fundamental para que possamos lutar contra esse problema. Por isso, elaboramos este conteúdo para abordar o essencial a respeito do assunto. Confira!
Afinal, o que podemos compreender por racismo estrutural?
O racismo estrutural, de acordo com uma matéria produzida pela UOL com especialistas no assunto, é um termo usado para enfatizar o fato de que existem sociedades construídas em torno da discriminação que colocam certas raças acima de outras, como assim aconteceu em outros períodos da história.
De uma maneira geral, no Brasil e em outros países essa distinção é benéfica para os brancos, mas não para os negros e indígenas, por exemplo. O racismo estrutural favorece assim os brancos em detrimento de outros povos. Uma ilustração que podemos dar nesse sentido é a produção de livros. Até pouco tempo, não se viam os livros infantis dando espaço para a apresentação da cultura negra. Somente depois de muita luta e crítica em torno desse problema é que a produção de livros passou a ser descentralizada, de modo que cada grupo pode “falar” um pouco de suas culturas e práticas.
Quais são as consequências do racismo estrutural no Brasil?
O racismo estrutural é um problema que traz inúmeras consequências para o Brasil. A seguir, conheça as principais:
1. Aumento da violência contra pessoas negras
Não é raro vermos a população denunciando casos de agressão contra pessoas negras. Geralmente, a mídia massiva garante amplo alcance a esses casos com o objetivo de contribuir para a eliminação desse problema no Brasil.
Um exemplo que podemos dar nesse sentido é a abordagem policial em pessoas negras. De uma maneira geral, fala-se que a população negra é tratada de maneira violenta pelos policiais, sendo este um reflexo comum do racismo estrutural.
2. Desigualdade social
Essa atitude gera desigualdade social, pois muitas pessoas negras ficam sem empregos e, portanto, sem moradia e fonte de renda. Diante disso, seu poder de consumo é significativamente limitado.
Ainda que muito já tenha sido feito quanto à discriminação racial no Brasil, como a criação de cotas em universidades públicas, por exemplo, o problema está longe de ser resolvido. Por isso, é papel da sociedade lutar nesse sentido.
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