O inverno é a estação ideal para estar na companhia de um bom livro e uma xícara de café para aquecer a alma e o corpo. Não há nada melhor para relaxar durante os meses mais frios do que um livro e uma cadeira confortável onde aproveitá-lo.
Então, para os leitores de plantão, neste artigo iremos apresentar 7 motivos para ler no inverno.
1. O clima é propício para interiores
Em primeiro lugar, a estação mais fria do ano é o momento em que nos recolhemos mais dentro de casa, já que o clima não é muito favorável para atividades ao ar livre ou longos passeios e caminhadas. Para muitos, essa temperatura pode ser vista como um empecilho para praticar qualquer hobbie, mas os leitores ávidos sabem que isso não é verdade.
Enrolar-se em um cobertor ou se sentar em uma poltrona aconchegante em frente à lareira — quem não tiver uma, pode usar a imaginação — é o melhor cenário para uma leitura tranquila. Momentos de paz e calma podem ser raros na correria do dia a dia, então é bom saber aproveitá-los.
E para os leitores mais esporádicos, qual o melhor momento para retomar aquele livro deixado para trás ou começar uma leitura completamente nova do que nos dias gelados? Ler no inverno tem todos os benefícios das estações mais quentes, somado ao aconchego de um cobertor.
2. O inverno na literatura
Na literatura, o inverno é cenário e, muitas vezes, foco de diversas histórias. Ao mesmo tempo em que pode ser uma descrição física, usado como paisagem dos grandes romances da literatura russa, por exemplo, também é identificado em humores e personalidades de personagens, ou mesmo situações de vida que ocorrem durante um período gelado.
O lançamento “Entre a casa e a rua”, da autora Evelyn Caroline De Mello, aborda os desafios enfrentados ao pensar nas características literárias de textos escritos por mulheres sobre o período da Ditadura Militar no Brasil. Os materiais analisados pela autora a respeito desse momento mais obscuro da história brasileira recente podem evocar memórias e sentimentos melancólicos, mas são de extrema importância para que preservemos a memória do nosso país.
Neste período de isolamento espacial e distanciamento social, somado ao inverno brasileiro, pode ser um excelente momento de reflexão e análise interna pessoal. Através de livros como “Entre a casa e a rua”, somos forçados a parar um pouco em nossa rotina diária e pensar a respeito da humanidade como um todo, nossas origens e histórias, refletir sobre as semelhanças e diferenças que nos formam ao longo dos anos.
3. Conforto em casa
Muitas vezes, no auge do verão, é desconfortável ficar sentado muito tempo. Com o calor, é muito fácil encontrar outras coisas para fazer (limpar a casa, lavar a calçada, ir caminhar…) e deixar o hábito de leitura de lado. Entretanto, ler no inverno com o conforto do ambiente interno é perfeito para parar um pouco e se acomodar num ambiente quente.
Então, prepare sua bebida quente favorita e encontre um ponto confortável e silencioso da casa em que você possa alcançar um momento de silêncio pessoal.
4. Inspirações do frio
Além do conforto dos interiores, é inegável que o inverno proporciona uma espécie peculiar de inspirações em grandes obras. E isso também pode ser aplicado à própria leitura.
Para quem se encontra sem novas inspirações, que tal mergulhar em um texto de teor epistemológico e educacional focado no discurso da mídia? A obra “Discursos midiáticos em Ciência e Educação” é composta por uma série de pesquisas que permeiam a intersecção entre mídia e educação.
Nesse livro, sete autores renomados da área educacional refletem sobre a influência do discurso midiático na educação contemporânea. Desde um questionamento a respeito da democraticidade da formação da Base Nacional Comum Curricular, passando por uma discussão sobre o processo de eugenia em território brasileiro e o fechamento com uma análise voltada para as questões da vida de consumo exposta por Bauman.
5. Quarentena gelada
Em pleno 2020 de Coronavírus, não podemos deixar de mencionar a situação especial em que nos encontramos. Tanto em grandes cidades, quanto em municípios interioranos, a variação de bandeiras (amarela, laranja, vermelha ou preta) nos coloca numa posição de alerta constante.
Ademais, a rotina de quem está em quarentena pode se tornar exaustiva rapidamente. Então, é bom encontrar atividades para nos mantermos ocupados, e ler com certeza é uma delas.
Para aproveitar esse período um tanto monótono, ler no inverno pode ser uma atividade recreativa ou mesmo educativa. É o momento perfeito para colocar em dia algum estudo que ficou para trás ou mergulhar em uma nova pesquisa.
A nossa Coleção Pedagogia de A a Z pode ajudar você a encontrar o que estava buscando. São 14 livros de temáticas variadas voltados à pedagogia e educação. Os temas são diversos e cada capítulo traz novas abordagens a respeito da psicologia da educação, educação não formal, o corpo como instrumento educativo, dentre outros.
6. Ajuda a manter o bom humor
Caso esteja buscando algo além da análise pedagógica, ler no inverno também pode ajudar a aliviar a tensão de ficar tanto tempo trancado em casa.
Para os fãs de Shakespeare, uma de nossas novidades é o livro “O humor dos coveiros de Hamlet em tradução comparada” que aborda duas das traduções brasileiras da obra do poeta inglês. O autor apresenta a análise das versões de Carlos Alberto Nunes e Millôr Fernandes, além de mostrar sua própria proposta de tradução para a resolução de problemas linguísticos encontrados nas traduções anteriores. O livro traz uma abordagem inovadora com soluções criativas para o característico humor de Hamlet que, segundo o autor, às vezes, não é passado através das traduções.
7. Atualizar a mente
Ainda em tempo, ler no inverno também pode ser um exercício para manter a mente ativa e saudável. Sabemos, através de inúmeras pesquisas ao longo dos últimos anos, que ler é benéfico para as sinapses cerebrais.
Contudo, além da importância química e física, a leitura também pode abrir a mente quanto aos assuntos contemporâneos. Como parte da comunidade de educadores, é importante se manter informado a respeito do que está acontecendo ao seu redor.
A pauta do feminismo negro vem ganhando mais espaço nos últimos tempos. O livro “Feminismos e interseccionalidade: mulheres negras, protagonistas de suas histórias” traz histórias sobre a força do movimento negro feminino no Brasil em abordagens distintas a respeito dos corpos negros e a receptividade da mulher negra no mercado de trabalho no país.
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