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Comunidades Quilombolas

As comunidades quilombolas que foram reconhecidas no Brasil, após a Constituição de 1988, possuem histórias que ainda necessitam ser conhecidas, principalmente no que tange à sua resistência às disparidades na concentração de renda, na distribuição de terras, no acesso às políticas de atendimento às condições mínimas de cidadania, dentre as quais, as relativas ao direito humano e à alimentação adequada.

Mumbuca é uma comunidade quilombola que foi reconhecida em 2006. Situada no Município de Mateiros, no Estado do Tocantins, ocupa um território considerado estratégico para o desenvolvimento do ecoturismo no Estado – a Região do Jalapão.

O reconhecimento da Comunidade Mumbuca como quilombola e a potencialização da reorganização produtiva local em torno do capim dourado e do turismo, vem impactando a cultura e organização da comunidade sem necessariamente melhorar a qualidade de vida das famílias tradicionais que ali se encontram. A demora na titulação definitiva do território e a falta de equacionamento do conflito entre a área de preservação ambiental do Parque Estadual do Jalapão e da produção efetiva de alimentos das famílias, conforme a tradição e organização produtiva local, têm agravado a situação de vulnerabilidade social dos moradores até os dias atuais.

A forma como essas famílias enfrentam a insegurança alimentar e nutricional, implicam diretamente na história, na política, na economia e na cultura do Estado do Tocantins.

Essas questões são tratadas na obra FAMÍLIAS QUILOMBOLAS: história, resistência e luta contra a vulnerabilidade social, insegurança alimentar e nutricional na Comunidade Mumbuca – Estado do Tocantins, recém-publicada pela Paco Editorial. Confira:

O livro Famílias quilombolas: história, resistência e luta contra a vulnerabilidade social, insegurança alimentar e nutricional na Comunidade Mumbuca – estado do Tocantins trata da dinâmica entre políticas públicas e a Comunidade de Mumbuca acerca da identidade étnico-racial, da situação de vulnerabilidade social e da insegurança alimentar e nutricional dos moradores desta região, considerando as atividades do Estado desenvolvidas entre 2003 e 2010

Organizada em quatro capítulos, a obra mostra que a criação do Parque Estadual do Jalapão, o reconhecimento da comunidade como remanescente de quilombo e a potencialização da reorganização produtiva local atingem a cultura e a organização da comunidade sem trazer melhorias à qualidade de vida da maioria desta população

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