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Virginia Woolf

Virginia Woolf nasceu em 25 de janeiro de 1882 na Inglaterra. Em 1904, inicia sua atividade como crítica literária, mas somente em 1907 começa a escrever seu primeiro livro “The Voyage Out” (1915). Ela se casa com Leonard Woolf em 1912, fundando com ele a editora Hogarth Press. Seu próximo romance “Night and Day” é publicado em 1919 e em 1922 com “Jacob’s Room”, a escritora rompe com as expectativas e lança um romance bastante experimental e, juntamente, com T. S. Eliot e James Joyce inauguram o modernismo inglês. “Mrs. Dalloway” (1925) e “To the Lighthouse” (1927) representam a revolução literária promovida por Woolf. Já “Orlando” (1928), inspirado em Vita Sackville-West, seria uma biografia pouco convencional e narra trezentos anos da vida de um jovem, que após um transe de sete dias e sete noites, desperta como mulher. Em “The Waves” (1931), ela apresenta o solilóquio de seis personagens principais desde a infância, passando pela vida adulta até chegar à velhice. “The Years” (1937) narra a saga da família dos Pargiters, a ideia inicial seria um romance-ensaio abordando os fatos que levaram à Segunda Guerra Mundial, mas também a ficção sobre a vida sexual feminina. Ao final, Woolf decide separar o ensaio do romance, dando origem ao ensaio “Three Guineas”, no qual ela questiona como a mulher poderia evitar a guerra. Seu último romance “Between the Acts”, publicado postumamente, seria uma revisão histórica, por meio da peça teatral de Miss La Trobe, em que ela questiona o lugar da mulher na história e na literatura. Seu ensaio “A Room of One’s Own” (1929) foi fundamental para o pensamento feminista contemporâneo, ela investiga a tradição literária feminina e a ausência da mulher do cânone ocidental por meio da figura de Judith Shakespeare, uma provável irmã de Shakespeare, com o mesmo talento do irmão, mas não as mesmas oportunidades. Seu legado literário é inquestionável e sua importância para o feminismo é imprescindível.

Texto de Maria Aparecida Oliveira

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O feminismo hoje está na ordem do dia. Na mídia, nas redes sociais, nas interações cotidianas, mesmo nas relações íntimas, ele aparece como elemento aglutinador, formador de identidades e plataforma de confronto, de combate ao preconceito. No entanto, as demandas do feminismo vão muito além do vago senso de igualdade subordinado ao novo senso comum que está se formando e, nas atuais circunstâncias, um debate teórico faz-se urgentemente necessário. O mérito do trabalho de Maria Aparecida de Oliveira reside em mostrar os pontos de contato entre a prática estética de Virginia Woolf e o projeto feminista que a ampara. O resultado de sua leitura é o de uma coexistência igualitária entre estética e militância: nem a primeira ofusca a última, nem esta reprime aquela. Trata-se de um bom exemplo de convivência, que mereceria sair do âmbito acadêmico e atingir um público mais amplo.

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