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Private Military Companies and the Outsourcing of War: Re-examining the Political Rationale Towards Peace

Os mercenários sempre fizeram parte do cenário de guerras globais, mas as Empresas Militares Privadas (chamadas de PMCs na sigla em inglês) são um fenômeno recente. Elas ganharam predominância depois da invasão americana ao Iraque, que funcionou como uma espécie de laboratório para esse negócio que fatura mais de US$ 100 bilhões por ano.

As companhias militares privadas atuam em mais de 50 países suprindo algumas das capacidades do estado em áreas como logística, segurança e exploração de recursos naturais. Porém, parte dessas organizações atuam driblando a lei internacional lutando conflitos em nome de estados contratantes em um cenário de falta de transparência e violação dos direitos humanos. Um caso conhecido é dos soldados da BlackWater (nome antigo) que mataram 13 civis desarmados no Iraque. Apesar do escândalo e da pressão internacional, os acusados pelos crimes conseguiram se livrar da pena devido a contatos e relações de poder.

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Do ponto de vista da segurança e do direito internacionais, as Empresas Militares Privadas representam um perigo global. Por isso, há um debate grande na academia e entre analistas de relações internacionais sobre a necessidade de regulamentação desse setor. O principal argumento é que as organizações visam o lucro, não fazem parte de exércitos nacionais e não têm comprometimento com os direitos humanos. Além disso, essas empresas cresceram em capacidade e tecnologia, possuindo armamentos avançados, aviões, campos de treinamento e habilidade de realizar também ataques cibernéticos. Todo esse arsenal está à disposição de líderes globais que pretendem usar esse recurso para reduzir seu risco político não envolvendo exércitos nacionais em conflitos que não têm apoio doméstico.

Texto de Renan de Souza

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