O livro “O Horror no Capitalismo – ensaio de Schizologie” utiliza de conceitos retirados da psicanálise, da filosofia e da história, mas não se enquadra em nenhuma das disciplinas mencionadas. Pelo contrário: obra fluida, mas coerente, busca levar o leitor a experiências fora do comum, nas quais estudos de casos retirados da mídia, análise fílmica e literária se unem para formar o conjunto de um todo que se apresenta como uma nova faceta do horror que emerge nos subterrâneos do capitalismo. Buscando retratar o horror que urge no campo das mais insólitas sombras, o delírio “romântico-teórico” é a tentativa de impor um novo conceito – involução – em que este só se delineia ao final da obra, após muitos exemplos atuais e históricos. O objetivo é mostrar novas formas de subjetividade que destoam do que se esperava do homem racional preconizado desde o iluminismo. Para essa empreitada, subimos em ombros de pensadores e literatos tais como Antonin Artaud, Henry Miller, Bret Easton Ellis, mas também teóricos como Jacques Lacan, Freud, Gilles Deleuze e Félix Guattari e Slavoj Zizek, entre outros. O objetivo principal é forjar um campo em que o primitivo se encontra com a pós-modernidade, confrontando a todos com o horror presente no sexo, na violência e na diferença subjetiva daquilo que destoa da normatividade. O eventos narrados embora sejam chocantes sob a perspectiva de uma sociedade civilizada, são o foco para a análise dos fenômenos sociais de caráter religioso, psíquico, simbólicos, semióticos, dentre outros que circundam o capitalismo pós-moderno, causando espanto e horror.
Confira abaixo:
O Horror no Capitalismo: Ensaio de Schizologie, por Rafael Santos Elpes, aborda diversas questões filosóficas, políticas e sociais.
Reunido em doze capítulos, o livro traz diversas reflexões e discussões sobre os mais variados temas, como elementos naturais, sociais, biológicos, filosóficos, psicológicos e políticos. Com o amparo de abordagens teórico-filosóficas fundamentadas em Freud, Deleuze, Guattari, Lacan, Zizek, Piaget, Foucault, Hegel, dentre outros. O autor instiga o leito a se questionar, a buscar novas direções e a redirecionar seus pensamentos.
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