O Dia Nacional da Alfabetização é comemorado em 14 de novembro, data celebrada desde 1966, aludindo à criação do Ministério da Educação em 1930.
Essa data é importante para relembrarmos o quão fundamental é a alfabetização para a emancipação do indivíduo e para a construção da sociedade. Segundo dados do IBGE, o Brasil ainda hoje tem o desafio de 11 milhões de analfabetos, situação que se agrava nesse momento de educação prejudicada pela pandemia do Covid-19.
É importante reconhecermos o esforço de todos que lutam pela alfabetização e nela atuam diariamente, nos mais diferentes cenários. Esse é um desafio de todos nós, que importa a toda sociedade brasileira.
No catálogo da Paco temos muitos livros que abordam a alfabetização por seus mais variados vieses, desde propostas teóricas, pesquisas, experiências práticas, dentre outros. Conheça abaixo alguns dos livros e autores que discutem o tema:
Esta obra traz uma relevante abordagem conceitual e metodológica de aspectos que contribuem para o bom desenvolvimento do processo de alfabetização e letramento em todos os tempos humanos. Proporciona ao leitor uma reflexão sobre o atual contexto da alfabetização e as possibilidades para uma prática mais rica e significativa, voltada não apenas para a codificação e decodificação do sistema de escrita, mas para o uso social desta leitura e escrita nos diferentes espaços e práticas de letramento. Destina-se a todos os profissionais da Educação que se interessam nas questões relacionadas à alfabetização e ao letramento. Com certeza esta obra representa uma grande contribuição para as práticas pedagógicas dos educadores no seu importante papel de mediador e articulador democrático na formação dos estudantes, assim como para os profissionais que militam nos caminhos do processo de alfabetizar e letrar.
Este livro foi construído coletiva, aberta e questionadoramente, voltando-se para a interlocução com um leitor ativo e construtor de sentidos. Assim, pressupõe múltiplas leituras possíveis, tanto para quem ensina como para quem aprende, abrindo possibilidades para a transformação da prática da alfabetização em seus diferentes níveis. Dessa forma, por meio da plasticidade do olhar atento dos autores sobre os diversos aspectos que mapeiam o tema discutido, se reafirma o compromisso de todos com uma escola inclusiva, convidando o leitor a entrar em cena para incentivá-lo à apropriação desse saber-fazer, rumo à autonomia e ao exercício de uma leitura crítico-reflexiva. É esse movimento que, por tornar-se fonte de aprendizagem e de regulação da prática docente, pode também se tornar alavanca essencial para um processo de autoformação, de renovação didática e de desenvolvimento de novas competências.
O livro Conversas com Alfabetizadoras surge em um momento em que a autora, enquanto formadora, é questionada por muitos educadores sobre o que pode e o que não pode acontecer em uma prática alfabetizadora, além dos números que denunciam o descaso com a alfabetização no país. O livro foi dividido em três capítulos: Escrita, Leitura e Ações Metodológicas. No primeiro capítulo, traz uma reflexão sobre a escrita em um processo inicial além da ortografia. No capítulo seguinte, segue com os retratos e convida o leitor a discutir sobre como ocorre o processo de aprendizado da leitura desde as sílabas aos gêneros textuais. No capítulo final, encerra com uma conversa sobre a relação que existe entre: habilidade, intervenção e atividade. Não é uma obra pronta e acabada. A autora convida o leitor para seguir dialogando nos ambientes de aprendizagem. Em um tom intimista e longe de academicismos, ela busca aproximar-se do professor alfabetizador e dos profissionais da educação que acreditam na tecitura e na partilha das ideias para construir a formação dos educadores e a autonomia dos alunos leitores e escritores.
Em “Inquietudes das Práticas Alfabetizadoras: do pensar ao fazer cotidiano” são abordadas temáticas do campo da alfabetização, com contribuições de professores(as) e pesquisadores(as) da área com estudos, pesquisas e experiências realizadas nos espaços formativos. A obra reúne nove capítulos que abordam importantes reflexões relacionadas à alfabetização no seu movimento conceitual, político, bem como aos seus processos de construção. Esta publicação é destinada a estudantes, pesquisadores, professores, profissionais e interessados em traçar um panorama dos saberes e das experiências desenvolvidas que contribuem para ampliação do debate sobre a alfabetização.
Organizado por coordenadores e supervisores do PNAIC/UNICAMP anos 2013/2014, este livro apresenta, na primeira parte, discussões históricas e teóricas que são complementadas, na segunda parte, com relatos de experiência de formação, atribuindo ao volume a completude necessária da aliança entre teoria e prática de importância fundamental quando se pensa em formação de professores.
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