Para estudantes cada vez mais interconectados, já não basta beber na fonte dos conhecimentos cognitivos e das habilidades técnicas ou tecnológicas necessárias às suas respectivas áreas de atuação profissional. A finalidade contemporânea vai além, exigindo competências socioemocionais e capacidades comportamentais alinhadas à construção interdependente e colaborativa de sociedades mais inclusivas, tolerantes, justas e pacíficas.
Na Universidade de Fortaleza, instituição vinculada à Fundação Edson Queiroz, a cooperação internacional para o fortalecimento desse repertório múltiplo associado a valores universais passa pelo Programa de Intercâmbio coordenado pela Assessoria para Assuntos Internacionais da Vice-Reitoria de Extensão e Comunidade Universitária. É por meio dele que estudantes dos cursos de graduação e pós-graduação da Unifor podem vislumbrar a possibilidade concreta de uma temporada de estudos em nada menos do que 122 instituições de ensino superior espalhadas entre 26 países.
Com inscrições abertas, o chamado para carimbar o passaporte é especialmente para aqueles que tiverem cursado no mínimo 30% e no máximo 70% da graduação, tendo ainda que dominar o idioma oficial do país de destino, além de comprovar média global igual ou superior a 7,0, entre outros pré-requisitos. Com duração de um a dois semestres, o intercâmbio já não figura como mera viagem ou expansão dos horizontes e sim como aliado na construção do que se convencionou chamar de educação para a cidadania.
“Essa política de cooperação internacional em um ambiente cosmopolita viabiliza não só a troca de conhecimentos como a interação com pessoas de diferentes culturas, o que amplia a percepção de mundo e fomenta em nossos docentes a capacidade de encontrar soluções globais para desafios globais, na perspectiva da transformação social e bem-estar comum. Tudo isso enriquece e valoriza a Ciência, além de fortalecer em cadeia toda uma comunidade acadêmica”, Lina Sena, coordenadora da Assessoria para Assuntos Internacionais da Unifor.
Outras nacionalidades, outros olhares sobre a realidade. Conteúdos diversos em interface com as diferenças culturais. Segundo Lina, o estabelecimento de vínculos internacionais é uma via de mão dupla, já que a Unifor também recebe estudantes estrangeiros no campus. “O Buddy Program, criado pela Assessoria de Assuntos Internacionais, tem como principal objetivo capacitar o aluno Unifor para auxiliar os estudantes estrangeiros nas fases de transição e adaptação à rotina acadêmica durante todo o período de intercâmbio. Portanto, tanto lá como cá, é também uma chance para fazer novas amizades, ampliar o network, praticar uma língua estrangeira e desenvolver habilidades sociais, como a empatia e a comunicação, fortalecendo as competências para a vida tão necessárias aos profissionais do século 21”, sublinha.
Fonte: G1
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