A UnB (Universidade de Brasília) agitou o debate nacional em 2003 ao se tornar a primeira instituição de ensino superior federal a implementar cotas étnico-raciais – reserva de vagas a estudantes negros (pretos e pardos) e indígenas. O feito custou à universidade manifestações contrárias dentro do campus, como pichações nos banheiros, e até no STF (Supremo Tribunal Federal), como o julgamento contestando a política afirmativa, mas que acabou com a corte reconhecendo a constitucionalidade da iniciativa. Quase 20 anos depois, a UnB colhe os frutos da política ao detectar que o número de alunos negros e indígenas saltou mais de dez vezes e agora representa quase metade do corpo estudantil.…