Na América Latina, o Brasil foi um dos primeiros países a reconhecer o voto feminino para suas cidadãs, contudo essa inclusão não foi fácil, cheia de percalços e controvérsias. Desde antes da Proclamação da República, mulheres reivindicavam o direito de votar, sendo que ocorreu muita luta e tentativas parlamentares de se estender o alistamento eleitoral para elas. Na Primeira República algumas mulheres como Leolinda Daltro, à frente do Partido Republicano Feminino (1910) e Bertha Lutz, presidente da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino (1922), estiveram à frente de associações que militaram pela extensão do voto. Apesar de algumas conquistas pontuais, como a implantação do voto feminino no Rio Grande do Norte…