Apresentamos nossa autora Eli Narciso da Silva Torres, autora de duas obras publicadas pela Paco Editorial: “Prisões, violência e sociedade: Debates contemporâneos” e “Prisão, Educação e remição de pena no Brasil: A institucionalização da política para a educação de pessoas privadas de liberdade”.
Sobre a autora:
Socióloga e Doutora em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP/Brasil. É Servidora do Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN/MJSP), Pesquisadora do FOCUS (Grupo de Pesquisa sobre Educação, Instituições e Desigualdade) na FE/UNICAMP e do Laboratório de Gestão de Políticas Penais – LABGEPEN/UnB/ CNPq, nas linhas de pesquisas Gestão dos Serviços Penais e Teorias e Práticas da Política Penal da Universidade Nacional de Brasília/Brasil. Possui experiência profissional e produções acadêmicas nas áreas de Execução Penal, Tratamento Penitenciário, Sistema de Justiça Criminal, Direitos Humanos com ênfase na Execução Penal, Segurança Pública e Crime Organizado, Gestão e Políticas para o Sistema Prisional, com especial interesse na pauta de garantia de direitos à educação de pessoas privadas de liberdade.
Livros publicados pela Paco Editorial:
Os artigos que compõem esta obra propõem um debate democrático urgente a respeito do sistema de justiça criminal, a partir de três eixos: Violência, poder e crime organizado; Educação em espaços de privação de liberdade; e Gênero, violência e prisão. A publicação copila resultados de investigações acadêmicas e conta com a participação de pesquisadores de programas de pós-graduação stricto sensu em instituições de renome. As reflexões prestigiam as diferentes dimensões da violência urbana ou de gênero, o sistema punitivo e suas “práticas educativas”, o crime organizado dentro e fora das prisões, a lei de drogas e, ainda, o sistema justiça criminal, sobretudo, analisando-os num contexto de profundas transformações em curso na sociedade.
“Prisão, Educação e remição de pena no Brasil” examina a gênese do dispositivo jurídico da remição de pena pelo estudo e a luta pela garantia de direitos à educação nas prisões. Processos gestados, imersos à constituição de uma “questão carcerária”, demarcada por superencarceramentos, motins, organização de facções criminosas e constantes rebeliões no sistema penitenciário. A obra demonstra como os conflitos penitenciários, gradualmente, influenciaram para a formação do espaço de militância que se ocupou em combater violações aos direitos civis e para, inclusive, mobilizar intelectuais e militantes engajados, dispostos em institucionalizar políticas educacionais para pessoas privadas de liberdade no Brasil.
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