As mulheres são mais da metade no mestrado e no doutorado na Universidade de Brasília (UnB), ocupando 52% e 53% das vagas, respectivamente. Nos programas de iniciação científica, chegam a 62% dos nomes. No entanto, o número afunila quando se chega ao topo acadêmico.
Segundo dados passados pela própria UnB, em todo o país elas representam apenas 7% do topo da carreira científica.
As áreas mais para o campo de exatas concentram uma diferença enorme na presença de homens e mulheres. Em Engenharia Mecânica, por exemplo, estão matriculados 401 homens e 72 mulheres; em Engenharia de Software, são 740 homens e 113 mulheres; em Engenharia Elétrica, são 390 homens e 72 mulheres. Na física, são 171 homens e 55 mulheres.
Pensando em reduzir a diferença e deixar o ambiente mais acolhedor para as mulheres, a professora doutora em física Ambiental Erondina Azevedo, da UnB, desenvolveu o projeto Eureka – meninas na física. O grupo tem o objetivo de ser um local de apoio entre as universitárias para eventuais situações de machismo dentro do meio acadêmico. Além disso, seleciona as estudantes para apresentar a física às estudantes no Ensino Médio da rede pública.
Fonte: Metropoles
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