Abordando a maior revolta indígena do Espírito Santo e uma das mais importantes do Brasil, o livro “Insurgentes Brasílicos” já está disponível aos interessados em saber mais sobre o histórico de resistência dos povos originários. A rebeldia ainda é pouco conhecida entre o grande público, não constando em materiais didáticos ou em manuais historiográficos. E é para preencher esta lacuna que o livro chega. Além de aprofundar a história do Espírito Santo no período colonial, a obra, que conta com 14 capítulos, destaca um importante movimento que precisa ser divulgado para iluminar as lutas indígenas do presente.
Mas, afinal, que revolta foi esta? Motivada principalmente pela luta contra o regime de tutela que os jesuítas exerciam em relação aos aldeados, a insurgência foi uma das maiores manifestações de resistência dos povos originários ocorrida no período colonial. Reritiba, célebre aldeamento jesuítico onde o padre José de Anchieta viveu os seus últimos dias, foi palco de um conflito de grande dimensão. A missão, que sempre se destacou como uma das principais da capitania, viveu momentos turbulentos no século XVIII.
Resgatando uma das mais importantes manifestações de resistência dos povos indígenas no Brasil, a obra chega como uma obra necessária para evidenciar a relevância da luta histórica dos povos originários em busca de suas demandas e direitos. Uma luta, acima de tudo, pela autonomia diante dos regimes de tutela que até hoje atormentam estes povos. A insurgência denota, enfim, o protagonismo dos nativos frente à política de aldeamentos, comprovando que os aldeados, mais do que objetos
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A obra Insurgentes brasílicos: uma comunidade indígena rebelde no Espírito Santo colonial, tem como mote analisar e apresentar aos leitores a história e os desdobramentos que cernem uma das maiores revoltas indígenas que ocorreram em solo brasileiro, mais precisamente no aldeamento de Reritiba, no Espirito Santo. O autor, ao longo dos capítulos, relata as motivações da insurgência indígena, colocando sempre o indígena em posição de protagonismo, além das reivindicações dos nativos, que passavam por questões como a autonomia em relação aos missionários.
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