O livro “Golpe no Brasil: a destruição ultraliberal e neocolonial (2014-2022)” é fruto de uma seleção de artigos publicados no portal de notícias GGN. São escritos que revelam um tom combativo, redigidos no calor dos acontecimentos de um conturbado período histórico. Um período que envolveu um golpe de Estado e a estabilização das condições políticas e jurídicas que favoreceram às forças golpistas alcançar os seus objetivos.
O golpe de Estado de 2016 foi um evento marcante na história republicana. Ele intensificou o caráter subalterno e dependente da economia nacional nas relações produtivas
globais. O golpismo desidratou a Constituição, suprimiu direitos dos trabalhadores, além de ter desmantelado instituições criadas para atender aos interesses nacionais. Foi gestado um mais rebaixado perfil de inserção da economia brasileira na divisão internacional do trabalho, com nefastas consequências sociais para a maioria da população. Todos temas oportunamente analisados no livro.
A obra está estruturada em cinco capítulos, que abordam, entre outras, questões relacionadas aos comportamentos políticos dos setores reacionários, mas também das esquerdas, entre os anos de 2014 e 2022. Igualmente, são ressaltados os esquemas de interpretação da realidade que orientaram as ações e escolhas destes antagônicos grupos políticos.
O livro consiste em importante registro de uma época, que se tornou um ponto de inflexão na vida do país, aprofundando o radicalismo neoliberal, a superexploração do trabalho e a dependência tecnológica. Dialeticamente, trata-se de época que permitiu delinear as
condições para o fim de ilusões há muito acalentadas em expressivas faixas dos movimentos sociais e dos estratos políticos progressistas.
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Por meio de uma escrita apaixonada, se observa a denúncia dos fatos que assolam a classe trabalhadora em tempos de intensificação da precariedade do trabalho e do embrutecimento da reprodução social, como ente contemporâneo do cunho existencial neocolonialista. Trata-se de uma crítica com a profundidade de sua proeza facilitada por uma linguagem peculiar, de onde não se abre mão de categorias analíticas das Ciências Sociais e de metáforas que pertencem à rua. Sofisticação quando preciso, metafórico quando necessário.