29/05 - DIA DO GEÓGRAFO
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29/05 – DIA DO GEÓGRAFO

Dia do Geógrafo é comemorado anualmente em 29 de maio.
Esta data homenageia os profissionais responsáveis em estudar todos os aspectos geográficos de determinada região. Além disso, os geógrafos também ajudam a analisar os processos de transformação dos espaços urbanos e naturais.


A escolha do dia 29 de maio para a celebração do Dia do Geógrafo é uma homenagem a criação do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 29 de maio de 1936, quando passou a ser instituído o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Aqueles que pretendem seguir carreira nessa área poderão optar pela licenciatura e pelo bacharelado. Os licenciados tornar-se-ão aptos a ministrar aulas na disciplina de Geografia no ensino fundamental e médio, necessitando de especialização, mestrado e/ou doutorado para lecionar em nível superior. Já os bacharéis, após formados, deverão filiar-se ao CREA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia), trabalhando através de pareceres técnicos em diversos campos, como planejamento urbano, estudo de impactos socioambientais, contenção de problemas erosivos, entre outros importantes méritos.


Ficou interessado? Veja algumas de nossa obras:

Este livro é um manual essencial sobre o pensamento geográfico brasileiro dos séc. XIX e XX. Supre uma lacuna nos estudos sobre a geografia brasileira, fazendo um apanhado das formulações geográficas desde o período Colonial até o final do século XX, analisando o papel e a importância de diversos autores como Josué de Castro, Aroldo de Azevedo, Aziz Ab’Saber e Milton Santos, contextualizando-os ideológica e historicamente. É um livro atemporal, de grande importância para pesquisadores, professes e alunos das áreas de Geografia e História.


Esta coletânea reúne estudos e pesquisas que envolvem as diversas abordagens temáticas e regionais no âmbito da Geogra¬fia Agrária brasileira. Nesse sentido, os autores analisam no decorrer dos capítulos, inúmeros contextos, conflitos, disputas e alternativas territoriais existentes no campo brasileiro. Com isso, visa-se construir uma leitura contundente atual da Geografia Agrária no Brasil e seus desdobramentos a partir da tríade: território, agricultura e sociedade.


Este livro busca, de forma epistemológica, contribuir com estudos geográficos contemporâneos, ao analisar as mudanças no espaço do Estado Brasileiro, com a ação política da população negra quilombola na passagem de sujeitos invisíveis, para sujeitos de direito com a Constituição Cidadã de 1988. Isso em um Estado que mantém o racismo como determinante para um território desigual. Dessa maneira, a pesquisa que se apresenta tem no espaço geográfico a base teórica de análise dos Territórios Quilombolas, nos séculos passados e a territorialização na Bahia no século XXI.


A obra analisa a questão das fronteiras entre países, tendo como base a divisa Brasil-Uruguai. Nesta região, fronteiras são espaços de encontro e integração entre os sujeitos que há décadas convivem com as diferenças. Assim, as cidades-gêmeas das divisas são, para Fábio Régio Bento, verdadeiros laboratórios centrais de integração regional.


Este livro aborda um tema bastante estudado na academia, mas pouco divulgado no país. As cidades pequenas, com suas especificidades, têm papel importante na construção da rede urbana brasileira, já que os municípios no Brasil, em sua maioria, são constituídos por esse tipo de cidade. Os autores estruturaram o livro em duas partes. Na primeira é feita uma discussão teórica sobre o conceito de cidade pequena. A segunda traz dois estudos de caso que servem de exemplos metodológicos ao tema. Por trazer à tona um estudo necessário, este livro se torna imprescindível para os cursos de Geografia de todo o país.


Este livro é resultado de uma demanda coletiva por uma obra que partilhe com seus leitores uma gama diversificada de reflexões, experiências e potencialidades do/no estágio supervisionado de professores de Geografia, tentando abordar a pluralidade dos contextos nos quais o estágio se efetiva. Assim, o Estágio Supervisionado em Geografia é abordado aqui sob diversos olhares demonstrando suas interfaces, fragilidades, limitações e perspectivas de trabalho frente às atuais questões que afligem a educação básica, a formação docente e o ensino de Geografia.


Diversidade em diferentes escalas, eis o escopo da obra Geografia e Poder: desafios para a leitura do território. Passando pela análise dos equívocos da leitura convencional dos processos migratórios; pela análise da gestão e do reordenamento do território como resultado de relações de interesses, pela análise das territorialidades políticas e identidades plurais, os membros do Grupo de Pesquisa Redes de Poder, Migrações e Dinâmicas Territoriais – Gepes, em fases acadêmicas distintas (iniciação científica até pós-doutorado), apresentam instigantes textos que contribuem para a análise do espaço geográfico. Ainda do ponto de vista da contribuição e de forma sui generis, a partir dos vieses da análise das redes de poder, das migrações e das dinâmicas territoriais, as abordagens presentes no livro trazem uma diferenciada leitura do território a partir das analogias entre Geografia e Poder. Profa. Dra. Karla Rosário Brumes.


Apesar dos salários de geógrafos técnicos serem, em média, superiores, no campo da licenciatura existe uma quantidade maior de vagas disponíveis, também havendo bons salários em algumas escolas.

A importância do trabalho do Geógrafo na sociedade encontra-se em seu nível de abrangência. A ciência geográfica intersecciona-se com inúmeros outros campos do conhecimento, como o urbanismo, a economia, a sociologia, a biologia, entre inúmeras outras áreas. Isso ocorre porque se trata de uma ciência horizontal, isto é, seu diferencial não está em compreender um tema específico, mas abordar os mais diversos conhecimentos a partir de um categorial próprio, do qual se destaca o espaço geográfico.

É preciso, porém, desfazer alguns mitos com relação à Geografia. O primeiro deles é de que essa ciência estuda as capitais, bandeiras e nomes de moedas dos países, sendo obrigação do professor da área saber todas de cor. Isso não é verdade, tanto é que tal concepção nem está prevista na grade curricular do curso.

O mais importante para o geógrafo é compreender as manifestações socioespaciais, no sentido de empreender um estudo sobre como as técnicas, as ações humanas e o comportamento do espaço, dos territórios, das regiões, das paisagens e dos lugares transformam-se com o passar do tempo.

Dentre as principais áreas da Geografia, podemos citar:

Geografia Urbana: estuda as relações sociais e naturais no espaço das cidades, analisando os processos de produção e transformação dos lugares, paisagens e regiões urbanas.

Geografia Agrária: realiza estudos sobre a produção no meio rural, envolvendo os espaços humanizados e as condições naturais favoráveis ao empreendimento das técnicas agrícolas e pecuárias no meio agrário.

Geopolítica: envolve o estudo do comportamento e ação do Estado frente ao domínio e poder dos territórios.

Demografia: realiza estudos sobre as dinâmicas populacionais, envolvendo os saldos de crescimento e os índices e vetores de migração em nível local e global.

Geografia econômica: compreende as transformações no espaço exercidas pelas atividades econômicas, como a agricultura, industrialização e o comércio.

Geografia Cultural: abrange as formas diversas de cultura, compreendendo suas distribuições espaciais e a forma com que modificam e são modificadas pelo meio.

Geografia da Religião: discute as transformações do mundo religioso sobre o meio geográfico, suas transformações técnicas, as relações entre o espaço sagrado e o espaço profano, além da distribuição dos templos e práticas relacionadas com as diversas religiões.

Turismo (ou Geoturismo): compreende os vetores populacionais dos destinos turísticos e suas relações econômicas, naturais e sociais.

Geomorfologia: estuda as formas de relevo e a dinâmica superficial da Terra, estando em constante sintonia com a Geologia.

Climatologia: envolve os estudos sobre a atmosfera e suas transformações ao longo do tempo.

Hidrografia / hidrologia: estuda a dinâmica e disponibilidade dos cursos d’água e das bacias de drenagem.

Biogeografia: estuda a dinâmica das transformações causadas pelos seres vivos, com destaque para o estudo sobre os domínios morfoclimáticos.

Cartografia: trabalha na elaboração de mapas temáticos e no seu tratamento técnico, envolvendo também o Geoprocessamento e os Sistemas de Informações Geográficas.


Fundada em 2009, é uma editora voltada para a publicação de conteúdos científicos de pesquisadores; conteúdos acadêmicos, como teses, dissertações, grupos de estudo e coletâneas organizadas, além de publicar também conteúdo técnico para dar suporte à atuação de profissionais de diversas áreas.

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