A curiosidade é a principal motivação (79%) e o maior efeito que o noticiário exerce sobre os acadêmicos (28%). É o que mostra a pesquisa ‘Consumo de Notícias por Universitários Brasileiros’, realizada pelo Orbis Media Review – hub de produção de conhecimento e análise de tendências para Comunicação e Jornalismo do Master Negócios de Mídia. O estudo aborda a relação que estudantes do ensino superior de instituições públicas e privadas, localizadas nas cinco regiões do País, tiveram com os jornais. Para tanto, foram ouvidos 1.030 entre 6 de setembro e 21 de novembro de 2022.
Neste período, aconteceram os dois turnos das eleições presidenciais, os debates eleitorais e as manifestações com o bloqueio de estradas pós-segundo turno. Os preparativos para a Copa do Mundo no Qatar, a morte da Rainha Elizabeth II, o Rock’n Rio e a morte do ator Guilherme de Pádua também aconteceram nesse intervalo de tempo. A análise dos estudantes foi feita sobre notícias com esses e outros temas, publicadas em sete grandes veículos generalistas.
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Além de classificar o impacto de tais relatos em suas vidas, os alunos mostraram o que os leva a procurar as matérias e as expectativas em relação às publicações. Se a curiosidade é o fator principal, a utilidade ficou em segundo e terceiro lugares. Afinal, 67,3% disseram que o que os atrai são conteúdos que os ajudam no cotidiano e 62% que contribuem para o desenvolvimento. No entanto, conforme os entrevistados, apenas 2% das chamadas foram classificadas como sendo capazes de “ajudar no meu dia a dia” e um quarto das análises foi reportada como conteúdo indiferente.
Com relação ao consumo, um terço disse acessar, assistir ou procurar ativamente algum veículo jornalístico ao menos uma vez por dia. Já um quarto dos universitários admitiu não ter o hábito de consumir notícias. Além disso, 36,6% afirmou que a última matéria vista foi em alguma rede social e 34,5% foi em veículo jornalístico. Porém, poucos sabiam detalhes sobre a última publicação vista e quase 4% dos participantes admitiram não saber ou não lembrar do último informativo a que foram expostos.
Fonte: Coletiva Net
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