Confira abaixo os lançamentos de Setembro da Paco Editorial, com títulos de diversas áreas.
Num país de desigualdades sociais como o Brasil, a análise de políticas públicas é tema de grande relevância, que se amplia, quando o foco são as relações entre agricultura e água, por meio de dois programas, um nacional e outro estadual. Paulo Cesar de Souza oferece ao leitor a oportunidade de compreender as articulações entre duas políticas públicas na região de Presidente Prudente, enquadrando o tema em contexto mais amplo, partindo da discussão de desenvolvimento, mostrando as múltiplas acepções que esse conceito encerra, passando pelo econômico, social e humano, para centrar-se no desenvolvimento rural.
O Guia Prático de Língua Brasileira de Sinais (Libras) para profissionais da saúde é uma obra que se destaca pela sua relevância e impacto no campo da medicina e da comunicação. O livro aborda a questão crucial do acesso, destacando a importância de garantir que todos tenham a possibilidade de se comunicar e serem compreendidos. Ainda se destaca por ser uma contribuição significativa para os profissionais da área médica, preenchendo uma lacuna importante na bibliografia disponível. Independentemente do nível de conhecimento em Libras, encontraremos neste livro um guia acessível para melhorar a comunicação com pacientes surdos, permitindo uma interação mais clara e direta. Este livro não apenas educa, mas também sensibiliza os leitores sobre a importância de se comunicar de forma inclusiva, promovendo a participação e a igualdade na sociedade. Ao ler este manual, somos convidados a mudar nossa perspectiva, abandonando concepções antiquadas e abraçando a necessidade de aprender a se comunicar efetivamente com pacientes surdos. Mais do que um guia, este livro é um presente que promove a humanização da medicina, algo essencial para o presente e o futuro da prática médica.
Dificuldades de Aprendizagem: Novas Perspectivas Pedagógicas é uma obra criada a partir da interseção entre experiências pessoais e conhecimento acadêmico. Fundamentado em teorias pedagógicas contemporâneas e práticas educacionais inovadoras, este livro oferece uma análise interessante das dificuldades de aprendizagem sob uma perspectiva inclusiva
Este livro oferece uma análise profunda sobre o direito à educação para pessoas com deficiência visual nos países de língua portuguesa, indo além da descrição de desafios, oferecendo uma análise crítica das lacunas legais. Explora as leis e práticas educacionais, com foco na implementação da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência.
Pouco conhecido, montuoso e emboscado: Poder e economia no Sertão do Macacu – 1786 a 1790 é fruto da pesquisa de doutoramento do autor. Sua originalidade se dá devido às fontes utilizadas, em especial a “Correspondência e documentos relativos às novas minas de Macacu, do Rio de Janeiro, 1786 – 1790,” existente na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. Na concepção de um “Sertão Atlântico”, abriu-se a possibilidade de aproximação frente ao cotidiano da ocupação de um sertão colonial, descortinando redes de relacionamentos e outros aspectos dessa região na capitania do Rio de Janeiro. O Sertão do Macacu foi, na segunda metade do século XVIII, área de exploração tardia de ouro e alvo das ações da Coroa portuguesa para sua conquista e ocupação. O livro vem somar aos trabalhos sobre o Império Colonial português e às pesquisas sobre esse sertão para esse período, anterior à produção cafeeira que se estabelecerá em boa parte dessa região no século XIX. Convidamos o leitor a mergulhar no cotidiano dessas autoridades, militares, negros escravizados, indígenas, tropeiros, canoeiros, mulheres e outros que viveram – e morreram – no Sertão do Macacu e nos legaram seus fragmentos de testemunhos.
O presente livro apresenta uma abordagem distinta neste debate, atendendo não apenas à semântica de tais frases, mas igualmente à sua sintaxe. Ele mostra como os insights da teoria linguística ajudam a esclarecer problemas sobre o significado e a função dos condicionais. Trata-se de uma proposta que se situa na intersecção da filosofia, lógica e linguística, podendo ser apreciada por leitores de todas as três disciplinas.
Fruto de um exaustivo trabalho de pesquisa em arquivos, livros raros, enciclopédias, coleções de leis e processos de degredados, o autor traz uma amostra do que foi o seu trabalho de maior fôlego que resultou na sua tese de doutorado. A historiografia do Brasil-Colônia ganha um significativo contributo com esta obra, que fez emergir, para a história brasileira, a categoria silenciada até então – os degredados e sua trajetória. Os Estados Modernos na Europa trouxeram sua força e impuseram
sanção àqueles que transgredissem suas normas, e para isso aplicou o controle social, neste caso, pelo Estado Português de forma exemplar, com suas leis sobre o degredo. A modernidade é também a época da construção do mundo Atlântico que presenciou as maiores transferências forçadas de população de africanos e europeus. A chamada “migração forçada” faz parte da história do Atlântico Sul, e o livro trata dos personagens que fizeram essa travessia em direção norte-sul e sul-norte. O estudo dessa entrada específica de população europeia na Colônia veio preencher uma lacuna histórica que permite reconstruir as trajetórias daqueles que atravessaram o Atlântico premidos pelas necessidades fundamentais do estabelecimento da colonização na América do Sul. Com sólida documentação, ao desvelar trajetórias pessoais dos degredados, o autor nos insere nos primórdios da colonização portuguesa no Brasil. Há notícias de degredados desde a expedição de Cabral. E dessa época se fez uma construção, quase mítica, do sofrimento desses primeiros condenados. A terra brasileira, não mais São Tomé, passou a ser o lugar de degredo. Os donatários tiveram que se haver com eles, com horror, ou, mesmo, com intenção utilitária para a funcionalidade da colonização. Neste livro, Geraldo Pieroni vai além de desvendar a história dos degredados no Brasil-Colônia. Ao desfazer algumas das construções da historiografia sobre degredados, como sinônimos de pessoas marginais e violentas, ele nos mostra as nuanças das leis e a lógica da atuação do Estado e da Igreja portugueses nos séculos XVI-XVII.
A leitura deste livro é uma oportunidade para voltarmos os olhares aos estudos que levam ao conhecer, expressar e comunicar a partir do encontro com as culturas diversas. Um convite para assumirmos uma postura vigilante contra todas as práticas de distorção, de exclusão e de desumanização. Para tal, o saber-fazer da autorreflexão crítica e o saber reconhecer a sabedoria exercitada pelo Outro, são fundamentais para a produção midiática ou científica. A obra cria a oportunidade de um “encontro dialógico” inclusive com os leitores. Com a definição de categorias/conceitos para a análise de filmes que abordam temáticas dos grupos marginalizados, a autora vai explicitando as diferentes possibilidades de produção de documentário e das posturas de documentaristas frente aos atores sociais. Nesse movimento, os pressupostos buberianos acerca da ética dialógica sustentam a proposição de uma necessária postura eu-tu para a produção de filmes com alteridades.
Gostou? Clique no site de nossa Loja Virtual para mais títulos!
