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UFGD oferece 60 vagas para a Licenciatura em Educação do Campo

Com objetivo de ampliar a oferta de ensino superior para quem vive na zona rural, a Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) está recebendo as inscrições dos interessados em prestar o vestibular da Licenciatura em Educação do Campo (PSLEDUC-2023).

As vagas são divididas nas habilitações em Ciências da Natureza (30 vagas) e em Ciências Humanas (30 vagas) e as aulas são realizadas na modalidade de alternância, com duas etapas presenciais na universidade e duas etapas com atividades assistidas nas comunidades dos educandos.

O grupo prioritário para a totalidade das vagas é intitulado “populações do campo” e está definido no edital do PSLEDUC-2023 como: agricultores familiares, extrativistas, pescadores artesanais, ribeirinhos, assentados e acampados da reforma agrária, trabalhadores assalariados rurais, quilombolas, caiçaras, povos da floresta, caboclos e outros que produzam suas condições materiais de existência a partir do trabalho no meio rural, incluindo egressos de comunidades indígenas com perspectivas de inserção intercultural nas escolas do campo.

Ter apenas esse grupo prioritário é uma novidade da edição 2023 do vestibular para esse curso. Antes eram quatro grupos, envolvendo os professores e funcionários das escolas rurais. A mudança veio com a Resolução COUNI UFGD n.º 286, de 05/09/2022, em busca de facilitar o entendimento sobre o público-alvo e também para atender a demanda atual de candidatos, tendo em vista que grande parte dos trabalhadores das escolas do campo já foi contemplada nos anos anteriores.

Quem não se enquadra no grupo prioritário pode concorrer às vagas remanescentes que poderão surgir e que serão distribuídas de acordo com a Lei n.º 12.711/2012, que reserva metade das vagas para quem cursou todo o Ensino Médio em escola pública. Os critérios para essa reserva de vagas é a renda familiar, a cor e raça – de acordo com a proporção de negros (pretos e pardos) e indígenas do último censo do IBGE (51,95%) – e a proporção de pessoas com deficiência, também segundo o censo do IBGE (21,48%).

Fonte: Caçador Online

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