Uma pesquisa coordenada pela Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) pretende mapear as dificuldades sofridas por pessoas com deficiência auditiva em serviços de saúde na Região Metropolitana de Campinas (RMC) e apontar medidas para sanar obstáculos e ampliar a acessibilidade.
O estudo iniciou a segunda fase de trabalhos no último dia 1º de julho e busca alcançar 450 surdos assistidos pela Central de Interpretação de Libras (CIL), serviço municipal que oferece profissionais da área para acompanhar pessoas com deficiência auditiva em serviços e repartições públicas, com o objetivo de garantir acessibilidade linguística e comunicacional.
A pesquisa, realizada por professores e alunos da Unicamp, é coordenada pela docente do Departamento de Desenvolvimento Humano e Reabilitação (DDHR) da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da universidade, Núbia Vianna, e tem apoio da Secretaria de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos da Prefeitura de Campinas.
Escassez de pesquisas
Segundo a coordenadora do estudo, a pesquisa teve como motivação a escassez de estudos voltados a essa parcela da população.
A Região Metropolitana de Campinas (RMC) tem 124.070 mil pessoas com deficiência auditiva, segundo o último censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), número que equivale a cerca de 4,4% da população.
Como participar da pesquisa
As pessoas com deficiência auditiva, moradoras da RMC, podem participar da segunda fase da pesquisa, respondendo ao formulário online disponível neste link, no período de 01 de julho a 31 de outubro de 2022.
Fonte: G1
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