Conteúdos Paco,  Serviço

Nosso autor: Fábio Monteiro

Fábio Monteiro, é o nosso autor de hoje. Publicou com a Paco as obras “O Cinema De Patricio Guzmán – História E Memória Entre As Imagens Políticas E A Poética Das Imagens” e “Allende”.

Sobre o autor:

Doutor em História Social e da Cultura pela Pontifícia Universidade Católica, PUC/SP. Professor de História na UNIVAP, em São José dos Campos; autor de livros didáticos de Humanidades e de Itinerários Formativos que atendem a nova BNCC; curador de conteúdos do You Tube Edu e Professor de Humanidades em Cursos Pré-Vestibulares. Como produtor audiovisual, mantem o canal Vestibular em cena, hospedado no You Tube Edu, desde 2016 e atua como Especialista de Cinema Documentário no site Cinemascope. Como documentarista, tem formação continuada em Mostras e Festivais de Cinema nacionais e internacionais, a exemplo dos cursos com Evaldo Mocarzel (Tiradentes, 2006), Joel Pizzini (Tiradentes, 2007), Marta Andreu (DOCMontevideo, 2012), Amos Gitai (FAAP/ SP, 2012) e Jordana Berg (AIC/ SP, 2013). Além dos longas-metragens “Contracorrente (2007)” e “Almas Abaixo de Zero (2013)”, também ministra cursos de audiovisual.

Livros publicados pela Paco Editorial:

Este livro promove um duplo movimento. Em primeiro lugar, ele elabora uma análise das interpretações históricas e filosóficas que emergem da cinematografia do chileno Patrício Guzmán, aqui entendida através de “três trilogias”. Em segundo lugar, essa crítica cinematográfica coteja as principais tendências históricas sobre o Chile contemporâneo, assim como realiza um balanço historiográfico das pesquisas nacionais e internacionais existentes a respeito da vida e obra de Guzmán.

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Eleito democraticamente em setembro de 1970, Salvador Allende apoiava uma instituição destinada à democratização da sétima arte, a Chile Films. O momento reconhecia o cinema como um “direito do povo” e exigia cineastas comprometidos com a “grande tarefa de libertação nacional”. Porém, o Governo de mil dias se viu diante de muitos desafios, a exemplo das contradições internas de sua coalização política, a Unidad Popular, e do jogo de interesses das corporações internacionais, intimamente ligadas à lógica militarista da Guerra Fria. Os desafios foram registrados em muitos filmes dedicados ao período, mas em Patricio Guzmán sobrevive uma particularidade: uma voz fílmica que testemunha. Ao se distanciar do registro direto de A Batalha do Chile (1973-1979), o cineasta abriu espaço para uma política da rememoração a partir da década de 1990. A exemplo de Salvador Allende, um filme cujo lançamento em 2003 dialoga com as efemérides em torno dos trinta anos do golpe militar encetado em onze de setembro de 1973. A tarefa de libertar o presente do esquecimento e a defesa da memória como um direito humano e internacional, demonstram a atualidade do compromisso político de fazer cinematográfico.

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Fundada em 2009, é uma editora voltada para a publicação de conteúdos científicos de pesquisadores; conteúdos acadêmicos, como teses, dissertações, grupos de estudo e coletâneas organizadas, além de publicar também conteúdo técnico para dar suporte à atuação de profissionais de diversas áreas.

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