A religião, como se pode imaginar, vai muito além do cultivo da espiritualidade. Ela afeta a vida humana como um todo, inclusive no agir econômico, coletivo e individual. A partir dessa consideração, este trabalho foi pensado em três eixos. Em primeiro lugar, era necessário fazer uma análise histórica a fim de localizar os momentos em que a Igreja Católica sentiu necessidade de se posicionar sobre a dinâmica político-econômica vigente. Em segundo lugar, também era preciso destacar os seus principais pensadores, ligados oficial ou extraoficialmente à hierarquia católica. E por último, era importante estabelecer um ponto de encontro entre estas construções teóricas, e este foi Joseph Ratzinger-Bento XVI.
O pensamento teológico de Ratzinger e, futuramente, as comunicações oficiais feitas pelo seu pontificado, são tratados aqui como um esforço de síntese da instituição para responder problemas contemporâneos. A precisão e profundidade das ideias de Bento XVI, apesar de limitadas pelos elementos da doutrina religiosa, ajudam a compreender como a Igreja Católica compreende e busca interferir na vida político-econômica, ainda no século XXI.
Achou interessante? Confira abaixo a obra disponível em nosso catálogo sobre o tema:
O livro A César o que é de Deus: contribuições de Bento XVI para a construção de uma economia católica, de Bruno Fernandes Dantas Mamede, aborda a relação entre as práticas político-econômicas e a religião, considerando as interferências do Magistério e de intelectuais católicos acerca desse assunto, sobretudo as contribuições de Joseph Ratzinger-Bento XVI.
Organizada em quatro capítulos, a obra propõe verificar as bases do pensamento político-econômico da Igreja Católica por meio da análise do pensamento do cardeal Joseph Ratzinger e do estudo das “encíclicas sociais”, especialmente a Carta Encíclica Caritas in Veritate (2009).
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