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O Estado sob as lentes: a cinematografia em Pernambuco durante o Estado Novo (1937-1945)

O cinema criou novas formas de ver, representar e interpretar a sociedade. Por este e outros motivos sua relação com a História é íntima, desde sua origem.
No Brasil, as dificuldades em concorrer com a indústria cinematográfica hollywoodiana durante a primeira metade do século XX fez com que o cinema brasileiro desse uma atenção especial aos documentários, cinejornais e filmes educativos. Gêneros apropriados pelo Estado e espaço de produção onde se realizaram as primeiras experiências de sonorização do país.
Diversas empresas cinematográficas atuaram junto ao Estado na produção de filmes institucionais. É o caso da Meridional Filmes de Pernambuco, contratada pelo governo varguista para realizar documentários e cinejornais propagandísticos que exaltavam os feitos do presidente Getúlio Vargas e de seu interventor federal Agamenon Magalhães.


Na Meridional atuaram cineastas como Firmo Neto, importante personagem da história do cinema pernambucano. Nascido em Providência, ele chegou ao Recife durante o primeiro ano de regime estado-novista. Em 1939 passou a trabalhar na Meridional, onde realizou trabalhos de fotografia, direção e cinegrafia. Foi diretor do filme “Quarenta Horas de Vibração Cívica”, documentário sobre a visita de Getúlio Vargas à Pernambuco. Junto a Meridional, Firmo Neto realizou experimentos de sonorização que serviram de inspiração para a concretização do primeiro longa-metragem sonoro do Norte e Nordeste do país: o filme Coelho Sai (1942).
Esta trajetória é tema do livro “O Estado sob as lentes: a cinematografia em Pernambuco durante o Estado Novo (1937-1945)”, do historiador Arthur Gustavo Lira do Nascimento. Confira mais este lançamento da Paco Editorial.

Texto de Arthur Gustavo Lira do Nascimento

Confira abaixo o livro disponível em nosso catálogo sobre o tema:

O Estado sob as lentes: A cinematografia em Pernambuco durante o Estado Novo (1937-1945), busca abordar a importância das atividades cinematográficas na construção da criação narrativa do período do regime ditatorial do Estado Novo, presidido por Getúlio Vargas. O autor apresenta um minucioso trabalho de pesquisa, de maneira que, busca com a obra ressaltar a influência dos cineastas pernambucanos para a representação e na apresentação do Estado Novo

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