A luta pela igualdade e o reconhecimento da cultura afro-brasileira são temas fundamentais do Dia da Consciência Negra. Na Paco Editorial, acreditamos no poder da educação como uma ferramenta de transformação social e construção de um futuro mais justo.
Por isso, durante nossa Black Friday, oferecemos 25% de desconto em toda a loja, utilizando o cupom BLACKDAPACO. É a oportunidade perfeita para explorar obras que aprofundam seu conhecimento sobre temas sociais, culturais e históricos.
O Amazonas Imperial foi a segunda província a abolir a escravidão, antecipando em quatro anos a Lei Áurea, seguindo as trilhas da província do Ceará. O presente trabalho, com o intuito de demonstrar os meandros das ações emancipacionistas na província, se delineia na hipótese de que a escravidão no Amazonas, conduziu-se por uma lógica inerente ao sistema escravocrata. Assim, junto com as adaptações do escravo para a sobrevivência e conquista de espaço numa sociedade desigual, a província do Amazonas foi também palco de confronto de relações de poder e de disputas ideológicas e políticas, ora a favor, ora contra o sistema escravocrata.
Neste livro, Tayná apresenta não apenas um avanço conceitual, mas também político sobre o tema Educação de Jovens e Adultos. Conceitual porque aborda diversos conceitos fundamentais sobre educação e raça a partir da perspectiva de intelectuais negros do mundo todo, muitos ainda sem tradução para o português. Mas é um avanço principalmente político, porque parte de pressupostos fundamentais como a existência do racismo individual e institucional. Afirma: “a abolição ainda está em curso”. Tese que é comprovada por dados da realidade apresentados por Tayná. Neste sentido, o trabalho teórico da autora compõe uma movimentação de mulheres negras que vêm ocupando espaços e estremecendo as estruturas de modo definitivo rumo à construção de uma sociedade livre de opressões. (Profa. Dra. Carolina Santos Pinho)
O Manual Jurídico da Escravidão apresenta de forma simples e sistematizada, mas não superficial, a estrutura do instituto jurídico da escravidão dos negros no Brasil durante o século XIX e responde inúmeras questões, dentre elas: Quando se iniciou a escravidão no Brasil? O escravo era uma coisa ou uma pessoa? Ele poderia ser processado criminalmente? Seria possível o cativo adquirir patrimônio ou ter uma família? Poderia o proprietário aplicar uma penalidade de morte? O escravo era cidadão do Império? A sociedade brasileira tinha medo dos escravos? Os escravos aceitavam passivamente o seu cativeiro? Existia um Código Negro no país? Como poderia obter judicialmente a sua liberdade? O que foi a lei para inglês ver? Como o tráfico de escravos se encerrou? Quem eram os feitores e os capitães do mato? A Lei Áurea realmente extinguiu a escravidão? O Manual revela as dimensões de um inferno construído sob a forma de sistema produtivo, que destruiu sociedades e exterminou milhões de indivíduos, em umBrasil totalmente diferente do nosso, onde esse fruto da maldade humana era elemento constituinte da paisagem. A obra é, acima de tudo, um inédito olhar sobre o sombrio universo da escravidão.
A obra 300 anos de histórias negras em Minas Gerais: Temas, fontes e metodologias, organizada por Marileide Lázara Cassoli, aborda questões histórica, social e racial. Reunido em doze capítulos, o livro traz estudos de pesquisadores que se dedicaram a pesquisas e buscaram enfocar as realidades vividas, não só pelos antepassados negros, mas também por seus descendentes. Na busca por seus direitos civis, tratamentos adequados e pela própria liberdade. Aprofundando discussões sobre histórias de resistência, estratégias de sobrevivência e construção da cidadania, que formaram e ainda formam a história da sociedade em que vivemos hoje.
Em Irmandades Negras: Educação, Música e Resistência nas Minas Gerais do século XVIII trata-se de um ambiente de resistência e mobilidade social dos escravos negros. As Irmandades Negras estabeleceram uma conexão muito intensa entre religiosidade, música e sua forma de entender a natureza e, oportunizando uma mobilidade social inimaginável em uma sociedade escravocrata. Essa conexão foi uma forma de resistir a colonização e ao aculturamento imposto pelo homem branco. Esta obra nos mostra um Brasil colonial diferente dos livros de História. Uma organização de resistência que não encontrou oposição do Estado nem da Igreja. A autora consegue, com desenvoltura, emergir um tema que ainda há muito que se aprofundar, num esforço de resgatar parte de nossa história construída por muitas mãos, credos e cores.
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